Minhas Memórias

Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -

Amigos Caminhantes...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quem vem à frente: você ou sua sombra?


Falamos muito acerca do "sentir".
Um verbo, que nunca deveria sê-lo,
pois sentir é mais que uma palavra,
maior é que um verbo-ação.
Sentir é ir no fundo de nós mesmos,
É um salto quântico à nossa maior vibração-luz,
E no mesmo tempo-espaço,
um profundo mergulho às tramas da maior dor.
Sentir é O Ser e O Não Ser.
É ir ao encontro do que ansiamos tanto
E voltar, a procurar em nós as respostas
que nosso verbo não decodifica,
nem explica...nem simplifica.
E como "sentimos" quando choramos
num momemto de perda ou desalento.
E como "sentimos" quando plenos do mais sublime amor,
sorrimos, celebrando a vida!
Sentir é Vida e Morte.
E vida é um estado de sonho.
E a morte é apenas o sono do ser.
Viagens fazemos todos os dias
do nascer ao renascer para a Vida.
Buscando entender como lidar
Com o lado sombra de nosso coração.
Eterna celebração da Vida,
o Ir e Vir.
A sombra existe pois que acompanha a luz.
E num movimento mágico do viver,
a Luz Divina, vitoriosa, dissipa a sombra
que em alguns dias carregamos em nós!
Fica aqui uma dúvida:
quem anda à minha frente,
junto à imagem que projeto e julgo ser?
Eu ou ela, a sombra que se esconde em mim?
E que vem primeiro a ofuscar toda a beleza
do que eu posso e devo ter e ser!
Aceitar e compreender a sombra em nós,
não permitindo que ela nos comande nesta caminhada,
é um duro exercício, uma corajosa luta entre opostos,,
que são unos e não dual.
Só com a ajuda da nossa consciência,
despertando para uma nova visão,
onde usemos mais nossas sensações,
usar os olhos da alma, quem sabe,
respeitando aquela parte de nós,
que desvelada,
não mais nos sufocará,
será mais que medo e segredo,
será nossa libertação:
ser completo,
ser mais pleno,
ser feliz.

2 comentários:

Norma Villares disse...

E assim formamos uma sociedade de seres humanos bolhas, com uros ao seu redor com medo de sentir. E esse verso singrar rumo na dificildade do distancionamento. O medo de 'sentir' as emoções mais espontânea da alma, por isso não fazem a 'escuta' profunda. E o pior o medo de compreender e entender essas emoções. O sociedade forma seres humanos estéries. Maria Izabel, estamos nos caminho certo de vivenciar a sensibilidade, que inclue a dor, o sofrimento, a decepção. Mas, inclue a alegria, o prazer da espontaneiade, a profundade relacional. Eis a questão. Sê-lo!
Sensíveis abraços

Unknown disse...

Regressando ao convívio. Isso é muito bom e um excelente sinal do céu.

Tudo de bom, Maria Izabel.

Beijos.