Minhas Memórias
Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Amigos Caminhantes...
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A Salvação Inesperada
Conta-nos o espírito de Meimei, no Livro Pai Nosso, psicografado por Chico Xavier,
este simples e belo conto:
"A Salvação Inesperada".
Várias lições podemos assimilar, a maior : o poder da oração.
Seguir nossas intuições procurando manter nosso coração sintonizado com as forças benévolas do Plano espiritual.
Faço um resumo:
"Num país europeu, um maquinista começava a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros para uma longa viagem. Olhos fixos no céu escuro, orou com fé a prece dominical.
O comboio percorreu léguas , dentro das trevas densas, quando , alta noite, viu , à luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram feitos pela sombra de braços angustiados a lhe pedirem socorro.
Emocionado, parou o trem e seguido de muitos viajantes correu pelos trilhos para verificar se havia ameaça de algum perigo.
Depois de alguns passos, foram surpreendidos por gigantesca inundação que, invadido a terra, destruíra a ponte que o trem deveria atravessar.
O trem fora salvo milagrosamente.
Movidos por inteensa emoção foram procurar a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém encontraram. Intrigados, continuaram na busca, quando no chão encontraram um grande morcego agonizante. O enorme voador batera as asas , à frente dos farol do trem, em forma de dois braços agitados, e caíra sob as engrenagens.
O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, mostrandando aos passageiros assombrados.
Contou-lhes como orara ardentemente, no início da viagem, invocando a proteção de Deus.
E ali mesmo, ajoelhou-se , ante o morcego que acabara de morrer, exclamando em voz alta:
"Pai Nosso, que estás nos no céu, santificado seja vosso nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, asssim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas ofensas, assim como perdoamos aos nossos ofensores. Não nos deixe cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja."
Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem.
Todos os passageiros, crentes edescrentes, estavam também ajoelhados,
repetindo a prece com amoroso respeito.
Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas.
E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhando a sublime oração."
Tenho este livro Pai Nosso há muitos anos, nele há em cada mensagem, datas escritas à lápis com a letrinha de meu filho, certamente, marcando o dia em que a lemos no nosso Culto do Evangelho no Lar.
Eram crianças e tínhamos livros infantis para que melhor acompanhassem as lições doutrinárias.
O Pão Nosso, escrito pelo amoroso espírito da valorosa missionária do bem e da luz, uma devotada orientadora de crianças, a doce Meimei, no prefácio de Emmanuel datado:
Pedro Leopoldo, 12 de junho de 1952.
Uma obra escrita há 59 anos.
E sua leveza, pureza e riqueza ainda nos encanta e instrui.
Fiz algumas modificações no texto apenas pela sua extensão, mas o conteúdo moral está preservado.
Durante minha vida, muitas vezes, vi estes milagres, frutos da nossa ardente fé em Deus e na espiritualidade maior.
Sei que cotidianamente vivenciamos milagres, dos quais não nos damos conta.
Um atraso, um negócio que não se efetua, um carro que nos atrapalha no trânsito
e que nos faz ficar para trás um minuto, exatamente o necessário
para nos salvar de um acidente, ou de uma perda maior.
Como temos Mentores de Luz! Agraciados somos.
Amo o I CHING, o Livro das Mutações, como afirma Jung no seu prefácio,
é mais que um oráculo,
para mim, um Mestre que nos aconselha nos momentos
em que não conseguimos entender os sinais da vida,
E as pessoas-mestres, que surgem num determinado momento do caminho
para nos dar uma palavra, um exemplo que serve como um fator de mudança.
Nem sempre os encontros são agradáveis.
Vezes chegam a irritar o mapa à nossa frente, sentimos presságios de má sorte, que nos inquieta.
Nestas horas, como o maquinista, receoso da tempestade
em que era obrigado a entrar às escuras,
sinto que assim como ele, nossos pensamentos
devem ser direcionados à prece,
certos que temos sempre junto a nós,
amigos-anjos espirituais que nos amparam.
E que tudo que nos acontece tem uma razão de ser.
Há um aprendizado em cada contratempo.
Quantos 'morcegos' já nos salvaram?
Quantos desafetos ao invés de destruir-nos, aumentaram a nossa força de viver?
Nem que seja simplesmente testar nosso nivel de paciência.
não só com os outros...
mas para o equilíbrio da nossa saúde mental
e nossa sublimação espiritual.
Não somos anjos, somos imperfeitos,
nossos olhos ainda não conseguem enxergar,
distinguir o bem do mal.
Nem perceber as luzes que nos acompanham.
Mas contamos com nossas intuições
e a cada dia que, em prece,
alimentando pensamentos positivos,
com garra e confiança nas nossas próprias forças
de efetuar mudanças no caminho a frente
e munidos de fé nos Mestres
e em nossa capacidade de sermos
cada vez mais intermediários do sublime,
tudo nos será lícito,
nada nos faltará!
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2 comentários:
Maria Izabel, eu ainda estou agradecendo por ter te descoberto...
Eu fiz essa pergunta pro Marcelo, mas acho que vc que vai me responder, se puder, claro.
Por que mesmo à distância, temos a sensação de conhecer a pessoa há séculos. A empatia é imediata. E tem outras que nem empurrada com coca-cola não engolimos?
Eu tenho uma certa sensibilidade que não sei explicar, mas sinto isso com algumas pessoas. E não me engano, sempre é assim mesmo. Mesmo do outro lado do planeta, via internet.
Beijos, querida!
Bonito texto, bonita escolha!
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