"Deixo-me levar por mão invísivel.
Vou confiante para onde possa ver.
Sigo devassando véus,
vencendo fronteiras do cognoscível,
invadindo proibidos templos e catedrais inacessíveis.
Sigo rumo ao inefável.
Mas, a inquietude,
o querer ainda mais e minha concretude pesam.
Pesam e fazem pesados meus pobres passos.
E a estrada é feita do sutil.
Sigo, mas de passos arrastados, pegajosos...
O silêncio, a autodoação, a renúncia, a leveza
que preciso ter,
que preciso ser,
não consigo ainda.
Sem asas, sem forças, sem pureza, sem leveza,
sem entrega de mim mesmo,
como é difícil!
Sinto que sou carga.
Sinto que estou pesando
para Aquela Mão
vinda de outro reino,
que, por amor
e atendendo pedido meu,
tenta levar-me para o ápice.
... para Aquilo que Eu Sou."
in Hermógenes
Vou confiante para onde possa ver.
Sigo devassando véus,
vencendo fronteiras do cognoscível,
invadindo proibidos templos e catedrais inacessíveis.
Sigo rumo ao inefável.
Mas, a inquietude,
o querer ainda mais e minha concretude pesam.
Pesam e fazem pesados meus pobres passos.
E a estrada é feita do sutil.
Sigo, mas de passos arrastados, pegajosos...
O silêncio, a autodoação, a renúncia, a leveza
que preciso ter,
que preciso ser,
não consigo ainda.
Sem asas, sem forças, sem pureza, sem leveza,
sem entrega de mim mesmo,
como é difícil!
Sinto que sou carga.
Sinto que estou pesando
para Aquela Mão
vinda de outro reino,
que, por amor
e atendendo pedido meu,
tenta levar-me para o ápice.
... para Aquilo que Eu Sou."
in Hermógenes
Até o momento sublime em que nós, humanos,
compreendermos que a vida
não é feita de altos e baixos.
Que o caminho é nossa escolha, sempre.
Vamos indo assim...
tropeçando em meio a nossas conquistas,
não nos permitindo o prazer de parar e usufruir o bem alcançado.
Mal se passa um dia de festa
já lá estamos a almejar
o mais subir,
o mais ter,
o ser o maior,
o ser melhor.
Deixar nossa marca no mundo!!!
Deixamos nossas marcas no mundo,
nesse solo que pisamos e que pensamos que é nosso?
Qual o bem maior que nos pertencerá por todo o sempre?
Este corpo que pesa e sofre
ao impacto de um único:
- Não!
Ou seremos para sempre
os leais e dignos donos
da pureza e da leveza de nossa alma?
Somos humanos sim, somos sofríveis e perecíveis, eu sei.
Mas a vida ser-nos-á mais simples,
se nestes dias de aflição,
em que recorremos à reclusão
pois a dor do mundo nos pesa...
não olvidarmos que
somos co-criadores da Obra Divina.
E só nós podemos reescrever a nossa lenda pessoal!
E acreditarmos com força e fé na mão amiga
que nos socorre, ampara;
e energiza
nosso coração ainda tão necessitado
de amor e condução.
Nunca estamos sós...
Minhas mãos sentem o suave contato
da mão que vem do outro mundo...
E eu, ó meu Deus,
preciso tanto ser aquilo que
Eu Sou
e que, vezes infinitas vezes,
esqueço
e choro...
esqueço
que só preciso
sentir
a Tua mão na minha
e Ser...
Simplesmente Seguir
e Contigo Ser.
2 comentários:
Izabel iluminadamada!
Se não confiasse é bem possível que já teria sucumbido. Ontem me lembrei mutio de vc e desse seu cantinho que não abro mão de jeito de nenhum. Assisti ao filme "Agentes do destino" com Matt Damon...já viu? Senão, alugue e depois me conte suas considerações?!
Beijuuss querida minha n.a.
Oi Ma Iza..
Casa nova, texto lindo e a gente enche a alma qdo vem aqui.
Tão difícil encontrar mãos que nos ampare, acho que só mesmo o Universo de Deus é capaz de suprir nossas necessidades...
Beijos
Postar um comentário