Minhas Memórias
Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Amigos Caminhantes...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Essa tristeza é minha.
"A dor do mundo é grande?
Talvez seja.
Como não há metro para ela, não sabemos.
Mas, ainda que seja grande, curar-se-á aumentando-a com a nossa?"
Fernando Pessoa
Aprecia-me falar do amor.
Se a injustiça se propaga e avilta, solto minha voz aos ventos.
O sorriso, este faz-me bem dá-lo a quem passa por mim.
Pois o sorriso franco é a forma de conversar com o próximo num silêncio.
É repartir alegria, delicadezas.
Fecho-me, entretanto, na minha tristeza.
Essa é toda minha.
Tristeza assim como a infelicidade contagiam.
Aviltam aquele inocente que por nós passa
E que nada tem a ver com nossas mazelas.
Tenho em mim a dimensão da imensidão da dor do mundo
Por exemplo, numa gargalhada feroz e em gritos de embriagada alegria.
Não gosto de aqui falar de mim.
Pois estou triste.
E posso estragar seu dia.
São momentos em que preciso da solidão.
Já o disse: a dor e solidão são minhas.
É como se olhasse o mar.
O mar não me alegra.
Não o amo.
Dá-me tédio.
Pois que meu corpo é todo água.
O mar domina e é distante.
Sempre misterioso.
Vem e bate em minha pele, machuca meu corpo.
A maresia , desde criança, me traz náuseas.
Engana-se quem pensa que piscianos
Adoram o mar.
Alguns como eu, quero -o por perto
Mas que não me toque.
Prefiro o rio, que segue bravio ou calmo
Mas vai enfrentando tudo por onde passa.
E sempre chega a seu destino.
Mesmo que seja seu fim
Morrer no mar.
É sua sina.
Sabe que esta morte não é para sempre.
O sol virá e o transformará em água etérea.
Volitará. Viajará neblina.
E renascerá , pura e fresca em outro novo mundo.
Sobre essa agonia, me calo.
Embora meu desejo ardente
É que você , ao ler-me, esteja imerso em alegrias.
Que assim o seja!
Maria Izabel Viégas
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2 comentários:
Olá, querida Izabel
Que vc também esteja alegre ao receber esse comentário!
Bjm fraterno
Amém! Que a alegria seja presente em todos que por nós passarem, para que nos contagie.
As alegrias vêm e se vão, mas voltam e permanecem, e se vão, mas voltam...
Gostei de me lembrar da "vida" que a água segue, rio abaixo, e depois voltando em gotas...Bela realidade.Tudo é um ciclo e breve a alegria será de novo sua companheira.
Persigo a frase:"dias melhores virão", porque é preciso acreditar.
Love u, Izabel.
Beijo.
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