Minhas Memórias

Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -

Amigos Caminhantes...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Interessa a todos nós...

Complementando o post acima...

Como foi criado o Dia Internacional da Mulher
:

O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
É longo o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional. Longo, mesmo.
Quando pensamos que, no fim do século dezenove, na Inglaterra, mulheres sozinhas, sem marido, eram consideradas um problema social, levamos um susto. Parece mentira, não? Mas não é.
Vista como um ser esquisito, o tal probleminha social, na verdade, não passava de uma preocupação política com o mercado de trabalho.
O censo inglês da época contava muito mais mulheres solteiras do que homens, ocasionando um alarme entre os detentores do poder econômico. Chegou-se a cogitar a emigração de mulheres para as colônias - onde sobrava homem - para que elas pudessem exercer a sua função de fêmea, que seria, segundo concepção em voga, apenas o de completar e embelezar a vida do homem e não em se preocupar com carreira ou em ganhar seu sustento.
As feministas, por sua vez, tinham uma visão bem mais prática sobre a questão. Para elas, o excedente de mulheres disputando vagas no mercado de trabalho deveria ajudar a sociedade a refletir sobre as políticas sociais que lhes fechavam a porta para o ensino superior, para o voto e para as oportunidades profissionais e de desenvolvimento do seu potencial humano.

*já publicado no meu Blog Viajantes na Linha do Tempo.
Perdi a fonte, caso seja de alguém... faço os devidos créditos.

4 comentários:

Mari disse...

Bom dia Maria Izabel!
É minha amiga sempre teremos gratidão por estar mulheres que vieram antes de nós, para abrir os caminhos!
Abraço e luz
Mari

Astrid Annabelle disse...

Olá querida amiga!
Êta!!! que homenagem gostosa!
Como não poderia gostar?
Me tocou fundo o carinho das entrelinhas!
A Marina Silva, autora do texto é uma grande mulher brasileira!
Um beijo bem gostoso e super agradecido.
Astrid Annabelle

Maria Izabel Viegas disse...

Querida Mari,
Com certeza amiga, somos gratas a estas que deram suas vidas por nós. Estás certíssima!
Obrigada , adorei te conhecer.
Estou devendo ir ao teu belo Blog... juro que vou!
Beijos n'alma.

Maria Izabel Viegas disse...

Amigaaaa Astrid!

Que bom que gostou!
Sou sua fã de carteirinha, vc sabe!
Beijo gostoso pra vc também!