Minhas Memórias

Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -

Amigos Caminhantes...

sábado, 17 de julho de 2010

Uma mais que simples história


Há muitos e muitos anos os homens usam fábulas, metáforas ou histórias de animais para nos alertar sobre nossa conduta e moral.
Conto-lhes uma até bem popular.
Muitos já leram, mas como
"conhecer nem sempre significa compreender e mudar padrões de comportamento".
Vale a pena repetir...


Lição do Ratinho

"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu para o pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha ouviu e lhe disse:
- Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me, Sr Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se, aflito, à vaca.
E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

O rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher... o fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro, então, sacrificou vaca, para alimentar todo aquele povo.


Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir que alguém está diante de um problema
e acreditar que o problema não lhe diz respeito,
lembre-se que quando há uma ratoeira na casa,
toda fazenda corre risco.

O problema de um é o problema de todos!


"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."

E aqui um conselho meu:
Sempre acenda a luz, por favor!

12 comentários:

Lira Santos disse...

Amei,verdadeiramente bonito!
Um beijo e um feliz fim de semana....

Astrid Annabelle disse...

Boa boa...MUITO BOA histórinha pedagógica, minha querida e amada Maria Izabel!!!
Somos UM...e é bom sempre lembrar disso.
Vá até o Navegante e veja o que criei ontem nos cinco minutinhos de inspiração diária...acho que vai gostar!
Não costumo fazer esse tipo de convite via comentários do seu blog...abri uma excessão hoje!rsss
Tenha um lindo final de semana apesar da chuva que insiste e persiste!!!
Beijos gostosos
Astrid Annabelle

Maria de Fátima disse...

Olá querida Maria Izabel, que lindo.Gosto muito de fábulas, metáforas e histórias de animais, pois aprendo sempre muito com elas.Beijocas grandes e fofas.

Anônimo disse...

Com certeza há muito que se aprender com essa historinha.
Beijos na alma e bom fim de semana!

MARCELO DALLA disse...

Amiga, eu até suspirei. Somos UM e nos esquecemos disso. Relembrar, relembrar, relembrar...
grande bjo

Noé disse...

Izabel,

Boa estória.

Mas, pergunto, agente lendo se coloca no lugar dos bichos da fazenda, este é o objetivo mais direto de quem conta, tá na moral da estória, mas fazendo a pergunta, e quando você tem que cuidar da fazenda, e tem um rato no sentido, doenças e destruição da comida, como se resolve?

Maria Izabel Viegas disse...

Amigos queridos, estou respondendo num só, colocando vcs juntinho ;),por motivos que vcs sabem!
Desculpem-me!

Obrigada... sempre!

Lira Santos- seu Blog está lindo!

Astrid- já fui ao seu blog- linkei teu post aqui de tão belo

Maria de Fátima - sempre bom te ouvir, queida!!

Meri Pellens- espero vc sempre, minha flor!

Marcelinho Dalla - estou te devendo uma resposta para nosso contato. Que tal Skype?

Beijos Beijos Beijos

Maria Izabel Viegas disse...

Meu querido Noé,

Penso como vc, tenha certeza!
Estou com este post pronto há algum tempo e nunca o colocava por pensar o mesmo.
Até porque , por dois lados da questão, além da MORAL, que numa fábula é concebível,
mas...

* imagina, tão desnecessárias as mortes de animais para alimentar pessoas. Sei que é o que acontece, mas , tenho pena até do rato!
;))

* realmente, como o dono da fazenda iria se proteger , afinal é a sua comida.

Interessante, que tenho um pequeno sítio e quando o compramos,lá entravam ratos. Vimos, com o tempo, que eram ratos do mato. E só limpando o terreno em volta, tendo mais higiene: lixo bem longe da casa, nos locais certos... isso se resolveu.
Nasceu lá no final, perto de uma cerca uma ninhada . Não os matamos. Nós é que estávamos ocupando a sua mata. Só os tiramos de perto de uma pequena construção. Expulsamos os "novos sem-terra" Colocamos bem longe.
Meus cães pastores não podiam ver ratos.

Aqui no RJ, já cobrimos com telas os ralos de captação de água pluviais da rua, os próximos de nossa casa, duas vezes, de lá q eles saem. Nós e um vizinho... os outros moradores tiram. E deixam seus lixos em saquinhos na sargeta.
Aí eles saem e fazem a festa.

Cidadania, Higiene e Cuidados Ambientais...fazem muita falta, não é mesmo?

Obrigada, meu querido Noé, sua visão e comentário me deu oportunidade de conversar um pouquinho mais sobre o meu pensar.

Amei seu comentário!
Beijos no seu coração.
Obrigada!

Astrid Annabelle disse...

Olá querida e amada Maria Izabel!
Mais uma vez você me homenageia fazendo um link no alto do seu blog!
Eu fui surpreendida com este seu carinho. Adorei e sinto-me honrada!
Um beijo grande e muito agradecido no seu coração.
Astrid Annabelle

Regina Rozenbaum disse...

Izabel, iluminada, amada!
Será que um dia conseguiremos enxergar que somos todos UM? Fico lembrando de familiares de pacientes fazendo uma questão, quando algum membro "contrai" algum tipo de doença: "mas como isso foi acontecer conosco?"...como se fossem imunes através da diferença sócio-econômico-cultural, por ex.!
Beijuuss n.c.

www.toforatodentro.blogspot.com

Rosan disse...

já conhecia esta linda história, que nos faz refletir sobre a vida, e como tu disseste, ainda não aprendemos a conviver com os irmãos, e tem muitas pessoas que nem querem tentar, isso que nos assusta ainda mais...
obrigada por mais esta linda oportunidade de pensas em nossas atitudes.

beijo de luz

MARCELO DALLA disse...

Querida!!!! Vou simplesmente AMAR falar contigo pelo skype, Vamos combinar, sim, quando quiser.
bjosssss