E eu, que te venerava tanto
morria nos teus encantos.
Descobri um dia
que não existias
Eras um fantasma,
nem sonho eras!
Se me fazias morrer,
tu não me fazias mais falta.
Redescobri que era eu mesma
que tanto me agradava.
Eu era o meu sonho!
Eu era aquela que me completava!
E temerosa de parecer ser sozinha
me escondia atrás de teu rosto.
Um rosto inventado,
um corpo maculado,
Doeu um pouco,
ao sentir- te um nada!
Não se morre de amor,
Vive-se de amar!!
E descobri-me,
ainda a tempo
Há tempo!
Céus,
como eu me amava,
e, por costume,
por medo
ou por solidão,
eu não sabia!
Maria Izabel Viégas
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