Minhas Memórias
Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Amigos Caminhantes...
terça-feira, 2 de março de 2010
Dá-me tua mão... da eterna Lispector
Dá-me tua mão:
Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei naquilo que existe entre o número um e o dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é um não sentir -
nos interstícios da matéria primordial
está o mistério e fogo que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo é
aquilo que
ouvimos e chamamos
de silêncio."
Resta-me apenas curvar-me perante Clarice Lispector, adorá-la.
E fica em mim a eterna pergunta:
Em que pedaço do céu,
em que lugar do Infinito
se moldam os poetas
e os que têm olhos
que enxergam o invísivel,
o inaudível
o belo,
o sublime verso
decodificando para nós
em palavras
com lirismo
todo o encanto,
toda a magia das esferas?
Maria Izabel Viégas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
Oi Querida Maria Izabel
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento...
Clarice Lispector
Minha amiga, uma semana de muita luz e muita paz
Beijos
Julimar
Clarisse e a vida.Apenas senti-las e aquele silencio gritante na nossa alma.
bjs daqui de Natal
Lindo teu blog!
Obrigada pela partilha.:)))
Maria Izabel,
Clarice é muito boa,linda entrada,
é um prazer passar por aqui!
beijo
Maria Izabel,
como tens passado?
Defino Clarice Lispector como absoluta.
Um xero!
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
Clarice Lispector.
Eu amo a Clarisse.
Beijos querida amiga.
Izabel,amada, iluminada!
Êita mulher danada de única essa tal de Clarice. Somos então duas a amá-la (e mais milhões)rsrs. De todas essas escritoras, poetisas nossas, para mim, Clarice é a que melhor compreende o que vai na alma de uma mulher.TÔDENTRO!!!!!!!!!!!!!
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Maria Izabel
Aqui sempre cresço...fico maior...parabéns
Postar um comentário