Minhas Memórias
Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Amigos Caminhantes...
domingo, 22 de novembro de 2020
Quando eu tiver setenta anos
"Quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito
vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito
então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência."
Paulo Leminski
Trago em mim alegria de estar aqui encarnada
Descobri-me, com surpresa, já adulta, que não era ariana(sol no signo de Áries).
Fiz meu primeiro e único( pago em dólares na época) aos 41 anos numa fase em que cuidava de minha mãe em estado terminal. Nestes tempos fazia eu uma especialização, escrevia minha monografia e me dividia entre uma mesa repleta de livros, família, filhos, trabalho na obra social e nos cuidados com minha mãe.
Foi um período bem difícil, uma ano indo à casa dela levando remédios, fazendo sua higiene e limpezas brutas na casa,(e que limpezas!) Fazendo comida bem gostosa para ela e para sua cadelinha. E sofrendo a dor de não conseguir trazê-la de volta. Maria tinha só 78 anos. Ela morava longe.
Quem tem uma Lua em Escorpião vai entender que relação existia. vai entender o que falo.
Quando ela estava ficando pior tive que trazê-la para minha casa.
Ela não queria. sabem o porquê? Dona Maria tinha um namorado e sabia que estaria longe.
Nem mais se locomovia e ainda queria namorar. Eu neste momento já havia aprendido o sentido do perdão.
Maria era uma criança, minha filha. Eu entendi que o carma ali era meu e não dela.
Era ingênua nas doidices que fazia.
Eu nascera com mais compreensão... ela fazia e esquecia.
Eu tinha, desde pequena, de tomar conta dela. Vezes doía, era um misto de amor e ódio.
Sim, ódio, amigos de " espiritualidade lindinha" - ódio é quando olhamos para os ceus e perguntamos: Por que eu?
Descobri-me, com surpresa, já adulta, que não era ariana(sol no signo de Áries).
Fiz meu primeiro e único( pago em dólares na época) aos 41 anos numa fase em que cuidava de minha mãe em estado terminal. Nestes tempos fazia eu uma especialização, escrevia minha monografia e me dividia entre uma mesa repleta de livros, família, filhos, trabalho na obra social e nos cuidados com minha mãe.
Foi um período bem difícil, uma ano indo à casa dela levando remédios, fazendo sua higiene e limpezas brutas na casa,(e que limpezas!) Fazendo comida bem gostosa para ela e para sua cadelinha. E sofrendo a dor de não conseguir trazê-la de volta. Maria tinha só 78 anos. Ela morava longe.
Quem tem uma Lua em Escorpião vai entender que relação existia. vai entender o que falo.
Quando ela estava ficando pior tive que trazê-la para minha casa.
Ela não queria. sabem o porquê? Dona Maria tinha um namorado e sabia que estaria longe.
Nem mais se locomovia e ainda queria namorar. Eu neste momento já havia aprendido o sentido do perdão.
Maria era uma criança, minha filha. Eu entendi que o carma ali era meu e não dela.
Era ingênua nas doidices que fazia.
Eu nascera com mais compreensão... ela fazia e esquecia.
Eu tinha, desde pequena, de tomar conta dela. Vezes doía, era um misto de amor e ódio.
Sim, ódio, amigos de " espiritualidade lindinha" - ódio é quando olhamos para os ceus e perguntamos: Por que eu?
para terminar...
Por que foi embora?
" A Canção dos seus olhos"
"Ai você foi embora
Era hora de ir
Depois, quem sabe, que tristeza haveria?
Ai, foi bom separar os meus olhos dos seus
Do meu olhar, o poder do seu olhar
Ai, não faz mal a distância
Ai, não faz mal a saudade
Hoje, é melhor eu saber que você não sofreu
Se eu sofri, não faz mal
Ai, nasceu no sofrimento
Na esperança e no amor
Nasceu de mim a canção dos seus olhos
Ai, não faz mal a distância
Ai, não faz mal a saudade
Hoje, é melhor eu saber que você não sofreu
Se eu sofri, não faz mal
Ai, nasceu no sofrimento
Na esperança e no amor
Nasceu de mim a canção dos seus olhos."
_ Canção antiiga, não sei o autor.
Ah, se eu soubesse que eu ia amar-te tanto, tanto.
E que na realidade
Nunca seria parte de mim.
Lembro-me do dia primeiro
em que te vi.
Olhos do mar,
azuis como o céu.
E eu, que sonhei
Que seria por todo o sempre
Esquecida que o amor era meu.
Nunca saberia, era tão ingênua,
Que irias a toda hora
Embora para bem longe do meu coração.
Olhos azuis da cor do céu.
Que inocente pensar.
E quem disse que o céu é azul.
Só é azul para os poetas
E para quem acredita nas mentiras
que persegue as ilusões .
Ele reflete a luz do sol.
Somente.
E nos ilude.
Assim como tu,
que mudas de cor ,
como o mar,
azul, verde, cinza
muda com o tempo,
que vai e volta,
que pensa que sabe
mas que nunca
soube um dia
o que era
me amar.
Ah, e eu te amei
E amo tanto.
Vai, se és feliz
que importa.
Quem sabe um dia,
nesta ou noutra vida
sintas a importância
de sermos unos
no amor
e quem sabe,
eu já esteja tão longe
que este azul
nunca mais
conseguirá
me encontrar.
Sim, é melhor a distância.
Não, não faz mal a saudade.
Hoje, é melhor eu saber
que você não sofreu
Se eu sofri,
não faz mal.
Era o destino.
Não o meu,
o teu,
"Ai você foi embora
Era hora de ir
Depois, quem sabe, que tristeza haveria?
Ai, foi bom separar os meus olhos dos seus
Do meu olhar, o poder do seu olhar
Ai, não faz mal a distância
Ai, não faz mal a saudade
Hoje, é melhor eu saber que você não sofreu
Se eu sofri, não faz mal
Ai, nasceu no sofrimento
Na esperança e no amor
Nasceu de mim a canção dos seus olhos
Ai, não faz mal a distância
Ai, não faz mal a saudade
Hoje, é melhor eu saber que você não sofreu
Se eu sofri, não faz mal
Ai, nasceu no sofrimento
Na esperança e no amor
Nasceu de mim a canção dos seus olhos."
_ Canção antiiga, não sei o autor.
Ah, se eu soubesse que eu ia amar-te tanto, tanto.
E que na realidade
Nunca seria parte de mim.
Lembro-me do dia primeiro
em que te vi.
Olhos do mar,
azuis como o céu.
E eu, que sonhei
Que seria por todo o sempre
Esquecida que o amor era meu.
Nunca saberia, era tão ingênua,
Que irias a toda hora
Embora para bem longe do meu coração.
Olhos azuis da cor do céu.
Que inocente pensar.
E quem disse que o céu é azul.
Só é azul para os poetas
E para quem acredita nas mentiras
que persegue as ilusões .
Ele reflete a luz do sol.
Somente.
E nos ilude.
Assim como tu,
que mudas de cor ,
como o mar,
azul, verde, cinza
muda com o tempo,
que vai e volta,
que pensa que sabe
mas que nunca
soube um dia
o que era
me amar.
Ah, e eu te amei
E amo tanto.
Vai, se és feliz
que importa.
Quem sabe um dia,
nesta ou noutra vida
sintas a importância
de sermos unos
no amor
e quem sabe,
eu já esteja tão longe
que este azul
nunca mais
conseguirá
me encontrar.
Sim, é melhor a distância.
Não, não faz mal a saudade.
Hoje, é melhor eu saber
que você não sofreu
Se eu sofri,
não faz mal.
Era o destino.
Não o meu,
o teu,
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Refletindo sobre o sacrifício
Refletindo Sobre o Sacríficio
"Quem luta pelos seus sonhos
trabalha mais que os outros,
se envolve com os detalhes menores,
sofre decepções,
não consegue dormir algumas noites
e, muitas vezes, fica tenso e assustado.
Os outros dizem:
"coitado, olha só o sacrifício que fulano está fazendo!"
E vão para o trabalho, cumprem por obrigação as oito horas diárias,
ficam esperando o final de Semana, e despencam num domingo
cujo principal terror é a segunda-feira.
Entretanto, aquele que dedicou seu trabalho à uma causa maior
sabe o que quer dizer
"sacrifício": a fusão de "sacro" e "ofício",
ou seja, o Trabalho Sagrado.
Então, apesar de todas as dificuldades,o que faz tem um sentido.
Sua Vida não se resume a esperar um final de semana que passa logo.
Quem dedica seu trabalho à uma Causa Maior
tem a eternidade
para deliciar-se com seus sonhos."
Autor: Paulo Coelho
Imagem:
"Homens Trabalhando", desenho de Leonardo da Vinci (1509)
Coração , tu me enganaste.
Meu coração
Não sei porque
Bate feliz
Quando te vê...
Coração leviano
Qual dos dois
O meu ou o teu
se enganou,
nos enganou?
Como um peito cheio de amor consegue se sufocar assim?
Qual a razão de esconder do meu
O quanto sofrias?
Sempre estivemos tão juntinhos.
Um a bailar num dois passos ritmados
Assim, rostos e peitos colados cadenciados
A bater num mesmo ritmo
Que foi que te aconteceu?
Qual dor doeu mais forte?
Foi o meu que saiu do cúmplice passo?
Fui eu que te fiz cansar-te?
Oh minha vida
Quisera eu trocar-me pelo teu.
Quisera que nada te doesse
Quisera que nunca sofresse
Eu te amo tanto.
'E os meus olhos ficam sorrindo
E pela vida vão te seguindo'
Quando te vejo assim assim
Comigo aqui ainda a bailar
Tenho sentido no meu peito
dois corações batendo.
Empresta-me tua dor.
Eu a guardo e carrego
'Por onde for...
Quero ser seu par'.
Não sei porque
Bate feliz
Quando te vê...
Coração leviano
Qual dos dois
O meu ou o teu
se enganou,
nos enganou?
Como um peito cheio de amor consegue se sufocar assim?
Qual a razão de esconder do meu
O quanto sofrias?
Sempre estivemos tão juntinhos.
Um a bailar num dois passos ritmados
Assim, rostos e peitos colados cadenciados
A bater num mesmo ritmo
Que foi que te aconteceu?
Qual dor doeu mais forte?
Foi o meu que saiu do cúmplice passo?
Fui eu que te fiz cansar-te?
Oh minha vida
Quisera eu trocar-me pelo teu.
Quisera que nada te doesse
Quisera que nunca sofresse
Eu te amo tanto.
'E os meus olhos ficam sorrindo
E pela vida vão te seguindo'
Quando te vejo assim assim
Comigo aqui ainda a bailar
Tenho sentido no meu peito
dois corações batendo.
Empresta-me tua dor.
Eu a guardo e carrego
'Por onde for...
Quero ser seu par'.
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