comemorando niver de 2 anos do
Blog "Meu Cantinho" da amiga Barbie Girl.
Tema: O Amor
Parabéns querida amiga!
O Amor está no ar...
anda de boca em boca,
vibra em beijos de amor,
estamos sempre com ele na ponta da língua!
Neste Blog é constantemente citado.
Será que é por ter eu uma vida cor-de-rosa, tudo, tudo que me cerca é assim?
Engana-se quem assim pensa.
Creio que não existe alguém que vivencie em todos os círculos que frequente, da família aos grupos sociais, uma total e plena vivência de poder amar e, se é possível amar a todos incondicionalmente.
Gostaria tanto de abrir meus braços e amar a todos. Mas, no mínimo, me chamariam de louca!
Hoje em dia, é até difícil, dar um delicado: Bom Dia!
Bem... sorrir , isto eu faço!!! E como faço... e vejo pessoas me retribuindo com um olhar de felicidade! E isto é bom e já é um começo!
Recebo tantas pessoas tão carentes de... amor;
muitas têm medo por muito já terem sofrido.
E outras, se negam a enxergar a real possibilidade de existir este Amor Incondicional, que nada cobra, apenas ama.
Cada paciente traz uma mácula na alma, e como uma chaga arde e dói.
Uns até tentam compreender o objeto de seu sofrer, mas compreender se faz com a mente.
E a limpeza de nossos "nós" marcados desde a infância ou oriundos de outras vidas, exige uma coragem de olhar os dois lados das questões, de ser imparcial nos julgamentos. E necessita-se um grau imenso de perdão.
Difícil encarar um ato marcado a ferro e fogo,
mais difícil intentar perdoar a quem nos feriu.
E mais ainda, voltar atrás até o momento em que nós fomos os verdugos.
E para o Amor não existe vítima nem verdugo.
Existe uma troca, um raio de amor pode abrandar ao mais endurecido homem.
Estaremos nós prontos para tal?
Fica a reflexão: que nível de amor eu sei doar?
Mas, hoje é um dia especial:
a Blogagem Coletiva do Blog "Meu Cantinho"
da Cíntia Arruda, a doce Barbie Girl...
e para comemorar nos convidou para falar sobre o AMOR.
Sinceramente não sei mais falar sobre o Amor, estou tão gripada, com febre, há anos que não tenho algo assim, eu até quero pensar numa história bem linda... mas a cabeça não atraca.
Bem... o que fazer?
Como trabalho com terapia de vidas passadas, resolvi sair da cama direto para um túnel do tempo.
Meu túnel do tempo é assim, violeta.
Enquanto viajo, vou recebendo os eflúvios curativos da chama violeta.
E num segundo, me encontrei com uma pessoa especial, que parece estar longe, lá na Terra do Nunca, mas que na verdade, está aqui... dentro de mim.
Encontrei a mim mesma...
não sabia se tinha 13 ou 14 anos.
Maria Izabel adolescente.
Não era aborrecente, tão tímida que era.
Vivia a sonhar,olhando o céu estrelado... viajava na imaginação para lugares inimagináveis. Pensava que sabia tanto...
a janela do seu quarto se abria e de lá se descortinava todo o universo.
Necessitava muito das pessoas ao seu entorno, queria muito ser querida por todos.
Ora, como se isso fosse possível, já vi que ela era uma menina muito sonhadora, teria muitos problemas pela frente..
Vou ter que lhe explicar como o mundo funciona;
ou não... deixa ela aprender sozinha!
Perguntei-lhe o que achava do amor, se ela amava alguém.
Disse-me que sim, que gostava demais de um menino da escola, mas que ele não se decidia. Aliás, eu percebi que morria de paixão. O tal garoto vivia atrás dela, não deixava ela namorar ninguém, aparecia, atrapalhava ...e continuava naquela indecisão.
Perguntei-lhe porque não tomava a decisão:
- Não, isso é o rapaz que toma a iniciativa. É feio... eu não posso.
Confesso que fiquei meio irritada com aquele rapaz-chiclete.
Ah, se fosse comigo... mandava-o às favas. Ora se mandava.
Perguntei-lhe o que sabia ela do amor. Mas já adivinhando a resposta; o que ela saberia do amor? Lá vem teoria, matutava com meus botões!
Ela me mostrou um texto, que escrevera sobre o amor num caderno seu de capa azul.
O jeito era ouvir... sou boa nisso.
Era assim:
"O Amor"
"Haverá neste mundo um sentimento mais doce, mais puro, mais sublime que o Amor?
Haverá outro sentimento que nos tome o coração com mais intensidade?
Não, não existe nem jamis existirá tal emoção que o sobrepuje!
Esse amor verdadeiro que nos embala o coração e ao mesmo tempo,
como se nos cobrasse a felicidade que oferece, enche-nos de tristeza, de desilusão.
O amor é antes de tudo a base indestrutível de uma felicidade completa.
Sem ele a humanidade não conseguiria sobreviver.
Ele é o bálsamo que cura nosso coração quando este é ferido, que alimenta nossas esperanças quando estas já estão enfraquecidas.
Os seres apaixonados vêm a beleza e a felicidade em todas as coisas deste mundo.
É por meio dele que conseguimos vencer na vida, pois para alcançar uma posição feliz na Sociedade é preciso que lutemos com amor no coração.
E que tenhamos ao nosso lado alguém que nos ame também, puramente, docemente.
O amor faz com que nós, criados por Deus, nos assemelhemos ao Criador.
Faz com que os seres mais inferiores se harmonizem.
Se a humanidade foi feita a a partir de um ato de amor, que continuemos a nos reproduzir e viver com ele; talvez, um dia possamos afirmar:
- Nasci do amor, vivi todo amor e morro com amor."
Quis conversar mais com ela, contar-lhe que ela encontrou este amor tão sonhado, que não era aquele menino "idiota".
Ah... quase contei para ela que um dia ela , já casada, encontrou o tal amor da vida dela na rua.
E olhou-o assustada.
Nossa, ele ficara muito estranho. Ambos eram casados.
Ele uma sujeitinho muito "afetado", como ela conseguiu gostar desta personagem hilária. Gesticulava muito, sei não.
Foi um encontro bem engraçado para ela, na realidade um feliz encontro: percebeu aliviada que seu marido era muito mais bonito, que eram muito felizes, e realmente agradeceu a Deus por ter esperado o verdadeiro amor que tanto cantava em "prosa".
Se ela soubesse o quanto ela se divertirá no futuro com este caso, ficou a rir sozinha pelo caminho do tal "grande amor"!
Uma fria!
Mas isso eu sei...
hoje, ela deve também saber pois moramos no mesmo tempo
- somos o passado, o presente e o futuro.
Somos uma alma só!
Ainda bem, que não se pode interferir nas "viagens dos pacientes"!
E que bem me fez lembrar que ainda penso assim...
