Minhas Memórias

Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -

Amigos Caminhantes...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O valor da gentileza o outras histórias minhas...


Uma metáfora:
"Salvo pela gentileza"

"Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da Noruega.
Certo dia ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorifica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara.
Bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu, todos já haviam saido para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável.
De repente a porta se abiu e o vigia entrou na câmara
e o resgatou com vida.

Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
- Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho ?.
Ele explicou:
- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã ele disse “Bom dia” quando chegou.
Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo.
Por isto o procurei e o encontrei...

... um simples 'Bom dia!' e um ' Até amanhã!'
não custa nada e
pode até salvar uma vida. "

Recebi por e-mail, já conhecia este texto como uma metáfora.
Vi, pesquisando que muitos blogs já a publicaram.

E por que não fazê-lo aqui?
E porque o faço?

Meu filho caçula estudava num Jardim de Infância "São José" que ficava quase em frente do colégio no qual eu trabalhava. Além de ser uma excelente escola, me dava condições de estar perto dele. Muitas vezes, fui buscá-lo, na saída, e voltei trazendo-o comigo para continuar minhas tarefas como Orientadora Educacional.

Bem, todos os dias, ele chorava ao entrar.
E eu, ali a confortá-lo, incentivá-lo.
Olhando aflita o relógio, claro!
Interessante... sempre entrava quieto e emburrado.
Depois vi que o pequenino só fazia isso ali comigo.
Algumas vezes entrei na escola , durante suas aulas,
e as madres me mostravam ele, lá, brincando, feliz da vida!

Bem... e a gentileza?

Exatamente no mês de setembro, lembro-me bem, ouvi da bondosa madre que ficava no portãozinho interno, recebendo cada criança, um comentário que me emocionou:

Ela, mãos para céu, sorridente como sempre, falou:

- " Obrigada, Senhor!
Rodrigo, que alegria!!!
Hoje você meu deu o Primeiro BOM DIA do ano.
Como esperei por isto!"

Fiquei entre emocionada e surpresa, pois eu a cumprimentava, mas , com aquele xororó todo, nem sobrava tempo para "ver" mais nada. Meu trabalho me esperava, cada minuto de atraso, eu compensava na saída, claro, não porque me exigissem, mas era minha obrigação.

Que doce criatura!
Abençoada e persistente madre!
Senti ali a força do carinho, do amor que tratava todas as criancinhas.
E era uma das freiras que menos tinha "poder" entre as outras.

Certamente, eu cumprimentava, ela também; ele ouvia, mas tinha que fazer as choradeiras, 'aquelas' que fazem de nós, mães, ficar com o coração em frangalhos.
Ele ouvia os "BONS DIAS" nossos.

Tive ali, também nesta escolinha, uma outra vivência digna de registro. Fala sobre o respeito entre religiões e o valor da sinceridade.

Quando fui matriculá-lo, numa entrevista com a madre superiora, fez-me várias perguntas e eu a ela.
Uma dela foi:
-A senhora não preencheu o item qual a religião do seu filho.
Minha resposta:
- Eu não sei a religião dele.

Ela me olhou, olhou calada...

E eu lhe expliquei que tinha três filhos, nenhum deles era batizado na Igreja Católica pois nem eu nem meu marido éramos católicos, e sim, espíritas.
E não podíamos batizar um filho sacramentando sua religião, pois isto era um assunto sério para nós. Não iríamos fazê-lo por obrigações sociais.
Começaríamos a ensinar-lhes o quanto somos adultos sem noção de respeito a qualquer religião, pelo menos é assim que penso.

- E quanto à religião dele, madre, eu não sei, ele tem 4 anos, ele quando crescer é que escolherá; educação religiosa receberá, sim.

Ao que ela argumenta:
- Aqui temos aulinhas de educação religiosa católica.
A senhora concorda que ele receba e participe?
É a nossa regra.

- Claro que sim, disse eu, como educadora sei qual será o ensino para uma criança nesta faixa etária.

E nunca me arrependi.
Até hoje tenho guardada uma delas:

Acima escrito:

Obrigada, Deus, eu tenho mãos!


E lá calcadas em tinta gouche colorida, as mãozinhas dele.
Lindo caminho de se ensinar a religião;
melhor... o despertar da religiosidade.
Muitas outras belezas vi!

A gentileza envolve igualmente, sinceridade e honestidade,
e um profundo respeito ao próximo!
Deve brotar de nosso coração.
Se for apenas um verniz social... com o tempo acaba,
desaparece como tudo que é exterior e não é tratado.


*** Deve haver alguma história marcada na minha herança familiar,
eu é que escolhi minha madrinha e padrinho.
Fui batizada porque quis, aos sete anos, amava os dois!
Lembro-me do padre sorrir ao me ver fechar os olhos ao sentir o gosto da água salgada!
Eu grandinha, cercada de um monte de bebês!
Só eu mesma!!!
;)))

Meu irmão mais velho tinha madrinha e padrinho, amados também, mas nunca quis ser batizado; naquela época eu nem sabia disto, tive conhecimento bem mais tarde.
Os motivos dos meus pais, não os sei...
Só sei que foram excelentes na minha lenda pessoal: liberdade de crença e culto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Simples assim...



“O amor é arriscado, mas sempre foi assim.
Há milhares de anos as pessoas se buscam e se encontram."

- Paulo Coelho -


Simples assim...
Importa saber se nós já conhecemos
realmente a doce alegria
de amar-se a si mesmo.

O amor é a essência da vida.
Se não nos apaixonarmos por nós mesmos,
como poderemos ter um amor que complementa,
que não suga a seiva do outro,
que não é infantilmente exigente,
que sabe doar o melhor de si,
que ama "apesar de",
que não procura no outro saciar apenas a "sua" sede?
Ser amorosamente
'unos',

sendo na realidade
'dois'.



domingo, 21 de agosto de 2011

Que tal reverenciar um mestre do humor?

A Genialidade do Barão de Itararé

Aprecio as pessoas bem humoradas.
Elas superam os revezes da vida melhor, sabem que a alegria é um dos melhores remédios para todas as doenças. Talvez, até para evitá-las.

Creio que muitos da nossa época, citam "pérolas" do Barão de Itararé, sem saber quem foi este incrível homem.

Começando a semana, dias chuvosos, aqui no Rio de Janeiro, certeza de um trânsito "maravilhoso", tudo fluindo bem , casa vez melhor aqui na Cidade Maravilhosa, afinal a falta de umidade foi embora, respiramos melhor!
Doses de humor nos trarão lembranças de que acima das nuvens... está o sol a brilhar!
Acredite!!!

Memórias adora relembrar o passado, que seja , então, um passado genial!




Barão de Itararé foi o nome pelo qual ficou conhecido um dos maiores talentos do humor no nosso Brasil.
Apparício Fernando de Brinkerhoff Torrelly, um nome pomposo para quem nasceu numa carroça , filho de uma índia charrua, lá pelas bandas do interior da cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul em 29 de janeiro de 1895.

Com seu apurado humor ela relatou o seu próprio nascimento:

"Viajava com minha mãe numa diligência quando uma roda teve seu aro quebrado. Com todo aquele barulho, nada mais natural que eu me apressasse a sair para ver o que se passava."

Viveu uma triste infância, fato que não o impediu de ser jornalista e talentoso humorista, em décadas passadas; encantou gerações de brasileiros; muitas vezes direcionada a política da época.

Esse personagem e o título nobre de "Barão de Itararé" nasceu nas páginas de "A Manhã" em 1930.

Na realidade, em outubro de 1930,ele próprio - Apparício - se autodeclarara Duque nas páginas do jornal "A Manhã":
" O Brasil é muito grande para tão poucos duques. Nós temos o quê por aqui? O Duque de Amorim, que é o duque dançarino, que dança muito bem mas não briga e o Duque de Caxias que briga muito bem, mas não dança.
E agora eu que brigo e danço conforme a música."
Mas como ele próprio anunciara semanas depois:
"Como prova de modéstia, passei a Barão."

Bem, era um belo exemplar de um aquariano!
Que tal algumas de suas citações?
Com certeza, bem atuais...
talvez muitos brasileiros de gerações mais novas,
até usem seus ditos, mas não saibam seu autor.

Com a palavra o Barão de Itararé:

"Não é triste mudar de idéias, triste é não ter idéias para mudar."

"Dize-me com quem andas, que eu te direi se vou contigo."

" De onde menos se espera, daí e que não sai nada."

" Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades."

" Nunca desista de seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra."

"A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda."

"A alma humana, como os bolsos da batina de um padre, tem mistérios insondáveis."

"Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato."

"O fígado faz muito mal à bebida."

" O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro."

" Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem" o banco toma!"

"Quem empresta, adeus..."

" Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos."

" Sábio é o homem que chega a ter consciência de sua ignorância."

" O que se leva da vida é a vida que a gente leva."

"Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta."

" Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles cavam.
Não é bonito, nem rima, mas é profundo..."

e este, atualíssimo:

"Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados."


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Alma do homem velho segue imortal

imagem: créditos ao fotógrafo Sebastião Salgado


A alma aportando neste mundo revela suas marcas na palma das mãos.
Na esquerda, o destino traçado nas estrelas.
Na direita, o livre arbítrio de trilhar novos rumos,
as escolhas e seus resultados.

Ao fim da vida,
tudo que o homem
tocou,
semeou,
construiu,
transgrediu,
transmutou...
é deixado para trás.

"Ele deixa a vida e a morte para trás"

Não há mais marcas,
as linhas se apagam,
seguem um novo rumo,
o rumo da alma
que continua seu caminho,
na certeza de saber-se imortal.




"O Homem Velho"

autor: Caetano Veloso

"O homem velho deixa a vida e morte para trás
Cabeça a prumo, segue rumo e nunca, nunca mais
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais
O homem velho é o rei dos animais

A solidão agora é sólida, uma pedra ao sol
As linhas do destino nas mãos a mão apagou
Ele já tem a alma saturada de poesia, soul e rock'n'roll
As coisas migram e ele serve de farol

A carne, a arte arde, a tarde cai
No abismo das esquinas
A brisa leve traz o olor fulgaz
Do sexo das meninas

Luz fria, seus cabelos têm tristeza de néon
Belezas, dores e alegrias passam sem um som
Eu vejo o homem velho rindo numa curva do caminho de Hebron*
E ao seu olhar tudo que é cor muda de tom

Os filhos, filmes, livros, ditos como um vendaval
Espalham-no além da ilusão do seu ser pessoal
Mas ele dói e brilha único, indivíduo, maravilha sem igual
Já tem coragem de saber que é imortal."



* Hebron, significado
Fonte: Wikipédia

... "Eu vejo o homem velho rindo numa curva do caminho de Hebron":

Hebron - Hebron é uma cidade da Cisjordânia, sob ocupação de Israel. A cidade tem população árabe e judia. Situada na região histórica da Judeia, Hebron abriga os túmulos de Abraão, Isaac e Jacó.
Historicamente
era uma cidade de refúgio para aqueles que cometiam crimes de sangue involuntariamente. Fugindo o homicida involuntário para uma dessas cidades, expunha a sua causa aos anciãos da tal cidade e era acolhido.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Há metafísica bastante em não pensar em nada

Fernando Pessoa.... usando sua voz como Albeiro Caeiro


"Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada"

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

(O Guardador de Rebanhos - poema V)

... amo-o sem pensar nele.
e penso-o vendo e ouvindo."

"e ando com ele a toda hora." Belíssimo, Pessoa!!!
Andar com Ele, pelo que entendi do poema,
em todos os momentos é mais sublime,
talvez mais inimaginável que qualquer definição...

o que torna cada vez mais complicada as definições de cunho religioso.

Observando a multiplicidade e a desordem instaurada em religiões e seitas
compreende-se os porquês: todos se apropriam da "sua visão de metafísica".


Estaria certo Voltaire , quando afirma que:
" O estudo da Metafísica consiste
em procurar num quarto escuro,
um gato preto que não está lá"?

E aqui conto-lhes um 'causo' que comigo aconteceu. Isso porque havia um gato na minha história!

Certa noite eu e um grupo de amigos nos reunimos, sempre a ouvir o som do violão e a linda voz da esposa de um destes amigos e muito a conversar sobre histórias de percepções extra-sensoriais; cada um com seu conto. momentos felizes aqueles.
Como esse amigo violeiro e poeta estava numa fase complicada, a amiga anfitriã me pediu para jogar I CHING para ele.
Bem... meio a contragosto, não sou espetaculosa, assim o fiz.

O hexagrama que saiu me fez , logo de pronto a ficar com dúvidas.
E o mais cômico foi que a cada momento que eu abria o livro lá vinha a gata de minha amiga, uma gata angorá, linda, a "Borra", muito amada por sua doçura e traquinagens.
cada página , e "pulava em mim e fechava meu livro".
Depois de umas três tentativas, parei.
Meio sem jeito resolvi contar o que me aconteceu:
Ao jogar , não faço com varetas, faço com as moedas.
O uso de moedas até pode substituir as varetas se você fizer o jogo com calma, entrando em sintonia com o que está escrito no Insconsciente Coletivo.
Só que na primeira tentativa, ao me concentrar profundamente, veio nitidamente uma cena, assim num flash, vi com a maior clareza.
Olhos fechados, com a visão do Chackra frontal.
Só que não quis falar.
Era outro o pedido: a resposta do Sábio no Livro das Mutações.
Calei-me.

Mas quem disse que aquela 'gata metafísica' deixava!!!

Resolvi contar aos amigos o que eu tinha visto.
E surpresa, ele se emocionou, todos se emocionaram, pois já haviam lhe alertado sobre os perigos e os caminhos que ele deveria traçar e ele não acreditou.
Ele é um mineiro antes católico, depois espiritualista. E que era dotado de poderes mágicos, aliás, herdado de sua avó lá das fazendas de Minas Gerais.
Sofria de crises de pânico, adoecia mesmo.

Foi um momento lindo. para mim um ensinamento:
Confiar muito mais nas minhas intuições e visões!

Então amigos, nem sempre a Metafísica é um gato preto num quarto escuro,
pode ser uma gata faceira que fechava o livro, pois eu não quis revelar os sinais recebidos.

Eu aqui, nestes blogs amigos, conheço pessoas de todas as religiões
que têm apurada sensibilidade mediúnica, um potencial de enxergar o invisível
e fazer de seus Espaços: Fontes de Luz e Sabedoria.

Vide a Glorinha Leão, do Blog "Café com Bolo", minha amiga atéia convicta!
Posso afirmar que mais vale um ateu que sente o perfume das flores, se embevece com o por do sol, faz belos poemas,
que convive e vive uma vida sem máculas
que mil crentes "túmulos caiados"


Será necessário ser mais metafísico que todos estes, metafísicamente falando?