Minhas Memórias
Eu.
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Sou feita de todas as lembranças de todos os instantes desta vida.
Sou refeita em todas as tomadas de decisões e ações investidas.
Sou construída pelos sonhos de outrora.
Existo pela insistência em declarar-me viva.
No pensar invado a razão.
No sentir mergulho e banho-me em sentimento.
Nas dúvidas extasio-me nas redescobertas.
Nas certezas confronto-me com a complexidade.
Nas emoções reacendo-me em amores e alegrias.
Infinitamente disposta a existir.
Participar ativamente da memória
deste mundo em que escolhi escrever
e ser a minha história.
Aqui é o meu tempo agora...
- Maria Izabel Nuñez Viégas -
Amigos Caminhantes...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Ainda aprendendo qual a medida exata do Amor
"Não tentes ajudar ao pardalzinho a achar, a suspender e a carregar a palhinha
para construir seu ninho.
A luta, os riscos e sacrifícios são seus sagrados deveres perante o Amor.
Deixa-o.
Deixa que o próprio Amor construa seu ninho.
O que melhor tens a fazer é ficar de longe a olhar.
Podes também mandar de teu coração, ao pardal, à sua amada, ao ninho, a mais pura vibração de Amor."
autor: Hermógenes
Ó Senhor, não preciso aqui ficar a repetir o quantas vezes fui, ansiosa,
a colher palhinhas,
a intentar tirar todas as pedras do caminho,
no afã materno de proteger meus pássaros amados.
Tu o sabes.
Sabes do meu amor...
tens a medida exata dos meus quereres.
Do que é e foi o meu dever...
E daquilo que não era da minha alçada.
E do tanto que acertei
e do tantos erros que cometi,
num exagero que eu chamava amor,
que hoje creio era uma parte
e não o Todo Amor do Mundo.
Guiados somos pelo imenso medo
de que nossos amados sofram,
vezes interferimos,
não deixando que eles próprios colham
os frutos da árvore da vida
que é só sua!
Compreender a sublime lição
que é o construir e o reconstruir.
Um passo sempre acompanha o outro.
Nunca os dois pés juntos,
é sempre...
um após o outro.
Cada um tem que aprender a caminhar por si mesmo.
Na vida, precisamos estar ali atentos,
com fé na realização do outro.
Dar o benefício da confiança.
Ser como os anjos,
que ficam ao nosso lado,
orando por nós,
mas não tirando-nos da experiência
do tecer o fio da nossa vida.
Ajudar com calma,
aquietando nossa alma,
sem sufocar nem criar algemas.
Ouvir as palavras do mestre Jesus
plenas de energia,
ainda ecoando no Universo:
'Olhai os lírios do campo...
Olhai as aves do céu...
Eles nascem,
se cobrem com as mais belas vestes,
se alimentam
e sobrevivem,
não por interferência do homem,
e sim, pelo excelso amor do Pai Eterno.'
Deixar o próprio Amor construir seu ninho...
Enviando a mais pura vibração de amor
à tua avezinha,
à sua amada,
ao seu ninho!
Ama e Confia.
Confiando ama.
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Um comentário:
Não é fácil!
Esse amor materno por vezes se manifesta de maneira errada e na tentativa de ajudar acaba é por atrapalhar.
Mas chega o momento em que a vida não nos permite fazer nada, a lição não é mais nossa e aí..... é acolher no coração.
Lindo!
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